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Banco do Brasil segue na mira da privatização

03/02/2020

Bancos: Banco do Brasil

De acordo com reportagem divulgada no site Terra, no dia 27, o Banco do Brasil partirá para o “plano B” enquanto o banco não alcança a privatização.
O plano, que ainda não é público e foi revelado por quatro pessoas que não tiveram suas identidades expostas, inclui alterar as regras de emprego para facilitar a contratação e demissão de funcionários do BB, remover algumas restrições salariais, manter dividendos em patamares elevados a partir da venda de ativos e fechar parcerias com fintechs e outras startups.

No dia 24, o jornal Valor Econômico já havia informado o plano do banco de formar joint ventures com fintechs, mas nenhum detalhe a mais foi divulgado.

Também segundo as fontes, o BB quer oferecer às startups acesso à sua ampla rede no Brasil – 37,3 milhões de clientes e mais de 4.000 agências – em troca de participações nessas empresas. No entanto, o banco não tem intenção de desembolsar recursos para se tornar sócio dessas startups.

Lado do BB e do governo
Procurado para comentar essas informações, o Banco do Brasil se recusou a falar sobre o assunto. O ministério da Economia negou que mudanças na forma como as empresas estatais contratam e demitem estejam em discussões, mas as fontes afirmam que as conversas, ainda preliminares, estão acontecendo na secretaria especial de Desestatização, comandada por Salim Mattar.

Privatização
No dia 29, o presidente do BB, Rubens Novaes, voltou a defender a privatização do banco. Para Rubens, o caráter do banco ser público já foi muito importante para o crescimento do banco, mas que agora, isso já não existe mais. “O BB foi uma entidade pública que perdeu todos os bônus de ser uma entidade pública”, disse.

Além disso, o presidente declarou que o caminho para privatizar o banco é fácil e que “basta fazer uma operação no mercado e você deixa de ter todas essas amarras”.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, embora Bolsonaro negue a privatização do banco, é nítida a intenção privatista de seu governo. Afinal, vendas de subsidiárias também são uma forma de privatização.

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