Na última quarta-feira, dia 15, ocorreu em todo Brasil, a Greve Nacional da Educação, onde estudantes, professores, trabalhadores de diversas categorias e centrais sindicais se uniram e foram às ruas para protestar contra os cortes de verbas na Educação e contra a reforma da Previdência.
Os atos começaram pela manhã em mais de 200 cidades nos 26 estados do país e no Distrito Federal.
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região participaram das manifestações em Bauru e em São Paulo. Na capital, o ato que teve início pela manhã só terminou à noite, e uniu milhares de manifestantes.

Diretor Alexandre protesta na manifestação de São Paulo

Marcelo, Maria Emília e Débora, diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, protestam em São Paulo
Em Bauru, diretores do Sindicato estiveram na concentração do protesto em frente à Câmara Municipal e, depois, seguiram em direção à Prefeitura, ao lado de 10 mil manifestantes. A entidade cedeu o carro de som para ajudar no protesto contra os ataques do governo Bolsonaro.

Beto e Jouse, diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, protestam em Bauru

Jouse e Mariene, diretoras do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, protestam em Bauru
Nas manifestações foram cantadas diversas palavras de ordem, como: “Não é mole, não. Tem dinheiro pra milícia, mas não tem para a educação”; “Educação não é esmola. Bolsonaro tira a mão da minha escola”; entre outras.
Educação em perigo
No final de abril, o governo Bolsonaro informou o bloqueio de recursos para Educação. O congelamento incluiu verbas para construção de escolas, ensino técnico, bolsas de pesquisa (mestrado e doutorado), transporte escolar, além de custeio das universidades federais. Ao contrário do que afirmou o presidente Bolsonaro, o corte atinge a todos, inclusive a educação básica.
Após os protestos do dia 15, Bolsonaro mais uma vez perdeu a linha, classificando os manifestantes como “idiotas úteis”, “imbecis” e “massa de manobra”. Essas ofensas só mostram a dificuldade do ex-capitão em aceitar manifestações democráticas.
Para o Sindicato, o sucesso dessas manifestações servirá para o governo rever sua política com a Educação e também como preparação para o dia 16 de junho, dia de paralisações contra a reforma da Previdência.