O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região manifesta apoio e solidariedade ao povo palestino, que luta há longos anos por autodeterminação, soberania e justiça. O genocídio que Israel comete contra os palestinos na Faixa de Gaza não pode ser aceito, muito menos esquecido.
Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais de 68 mil palestinos foram mortos na Faixa de Gaza. Apesar de existir um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos entre Israel e o Hamas, firmado em 10 de outubro deste ano, os ataques em Gaza seguem ocorrendo. De acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas, muitas vítimas ainda permanecem sob escombros, inacessíveis a ambulâncias devido à presença militar israelense.
Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontou que 64 mil crianças morreram ou ficaram feridas durante os dois anos da guerra. Entre as crianças mortas e feridas estão pelo menos mil bebês.
Fome como arma de guerra
A fome em Gaza também não diminuiu com o cessar-fogo. Não há alimentos suficientes e o acesso a regiões onde palestinos sobrevivem à fome extrema e à desnutrição é limitado. A situação é considerada catastrófica.
Nesta semana, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), o mais alto tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU) para julgar disputas entre Estados, determinou que Israel permita e facilite a entrada na Faixa de Gaza de insumos básicos para a população local. Os juízes determinaram ainda que o país não use a fome como uma arma de guerra.
Tortura
No início deste mês, a ativista sueca Greta Thunberg e outros 170 ativistas (entre eles, 13 brasileiros) que estavam detidos após uma flotilha com mais de 40 barcos rumo à Faixa de Gaza ter sido interceptada por tropas israelenses foram deportados. Eles tentavam levar alimentos ao povo palestino.
Na prisão israelense eles foram torturados, espancados e sofreram ameaças de serem asfixiados com gás dentro de jaulas. Não havia acesso a água potável e medicamentos essenciais foram proibidos.
Manifestação em Bauru
No dia 7 de outubro, o Sindicato cedeu o carro de som da entidade para o Comitê Contra o Apartheid na Palestina – Bauru realizar um ato público em apoio à causa palestina (veja foto). A data marcou os dois anos dos ataques terroristas do Hamas no sul de Israel.
A diretoria do Sindicato reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e com todas as causas que enfrentam a opressão e a violência.
