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Sindicato denuncia problemas de duas terceirizadas do BB

Empresas faltam com suas obrigações trabalhistas e banco não pode ser responsabilizado na Justiça

10/09/2019

Bancos: Banco do Brasil

No último dia 5, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região fez um protesto em frente à Superintendência Regional do Banco do Brasil, na rua Primeiro de Agosto, para denunciar os problemas de duas empresas contratadas pelo banco, uma de limpeza e uma de vigilância.

Diretores do Sindicato usaram o carro de som e colaram cartazes e faixas na fachada do banco para denunciar as irregularidades

A terceirizada de limpeza, que presta serviço nas agências Primeiro de Agosto e Shopping, e também nos dois arquivo do BB, está pagando incorretamente os salários e os vales alimentação e transporte – ou paga com atraso, ou paga valores inferiores aos que foram prometidos aos empregados.

Já a empresa que presta serviço de vigilância em algumas agências, como a Primeiro de Agosto e Bela Vista, não pagou integralmente a PLR dos empregados. Além disso, alguns vigilantes não conseguiram sacar o Abono Salarial por problemas relativos à RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), que é o conjunto de dados que as empresas fornecem ao governo.

Para denunciar essas irregularidades, além do carro de som, os diretores do Sindicato levaram faixas e cartazes, que foram afixados na fachada do prédio onde fica a Superintendência Regional do banco. O ato durou cerca de duas horas e, além de abordar os problemas da terceirização, defendeu o caráter público do BB, que recentemente teve anunciada a venda de 20 milhões de suas ações, deixando o banco à beira da privatização.

Reforma trabalhista
Antes da reforma trabalhista de 2017, um trabalhador tinha a opção de cobrar seus direitos tanto da empresa que o empregava diretamente quanto da empresa tomadora do serviço, caso a primeira não cumprisse com suas obrigações trabalhistas.

Agora, a empresa tomadora somente responde pelos créditos dos trabalhadores terceirizados que atuaram em seu benefício quando a empresa empregadora, acionada judicialmente, não paga o débito.

Para o Sindicato, a reforma trabalhista só serviu para diminuir os direitos dos trabalhadores e fragilizar ainda mais as relações trabalhistas, inclusive com a permissão da terceirização em atividades fins.

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