A luta do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região não se dá apenas na esfera política (via campanhas e denúncias públicas, negociações etc.), mas também na esfera judicial.
O Departamento Jurídico do Sindicato tem papel de destaque na atuação da entidade, auxiliando, todos os anos, dezenas, centenas de trabalhadores que se veem vítimas de abusos por parte dos bancos.
Os abusos são muitos e variados, mas a Justiça, felizmente, não é cega para todos eles. Prova disso é que, somente neste ano, até o começo de dezembro, o Sindicato já havia pagado um total de R$ 13,529 milhões aos bancários. Desses mais de R$ 13,5 milhões, R$ 3,854 milhões referem-se a ações individuais e R$ 9,675 milhões a ações coletivas.
Quatro processos coletivos se encerraram em 2018: um referente a PLR para afastados por motivo de saúde do Itaú (quase R$ 94 mil), o do BB (R$ 467,8 mil para uma turma de engenheiros que teve reconhecida a jornada de 6 horas), o da Previ (R$ 2,8 milhões para parte dos bancários que aderiram ao PDV de 1995) e o da Caixa (R$ 6,3 milhões para os bancários que discutiram a natureza salarial do vale alimentação).
As vitórias individuais tratam de questões como o pagamento de horas extras, 7ª e 8ª horas, proporcional de PLR, indenização por danos morais derivados de assédio ou de doenças relacionadas ao trabalho, equiparação salarial, etc.
O Departamento Jurídico auxilia também os próprios diretores do Sindicato, na medida em que, às vezes, propõe argumentos para a resolução extrajudicial de certos problemas.
Além disso, os interesses dos banqueiros são sempre inversos aos da categoria. Por isso, o Departamento Jurídico também auxilia os diretores quando em confronto com seu empregados (casos da demissão de Priscila Rodrigues e da suspensão de Michele Montilha pelo Banco Votorantim/BV Financeira).
Sempre que precisar, agende uma consulta com os advogados da entidade. O sigilo é absoluto.