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Sem acordo de teletrabalho, Santander mantém 80% do seu quadro de funcionários no regime presencial

09/03/2021

Bancos: Santander

Freepik

Mesmo com o agravamento da pandemia, o Santander mantém 80% do seu quadro de trabalhadores no regime de trabalho presencial, expondo a maioria dos seus funcionários ao risco de contágio.

Dos três maiores bancos privados do país, o Santander foi o único que não fechou acordo coletivo para regulamentar o teletrabalho. Na Espanha, o acordo foi assinado, garantindo os direitos dos trabalhadores que atuam em home office e a manutenção do emprego de todos os bancários, inclusive em casos de reestruturação da instituição.

Para piorar, de acordo com o movimento sindical de Santos, bancários do Santander têm denunciado uma prática irresponsável e insensível do banco durante a pandemia de coronavírus: funcionários com Covid-19 estão sendo obrigados a trabalhar em pleno afastamento.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o banco precisa negociar urgentemente sobre o acordo de teletrabalho, aderir ao rodízio de trabalhadores – assim como o Itaú e o Bradesco já estão fazendo –  e não permitir que boa parte de seus funcionários retornem ao home office, senão, haverá uma nova alta de casos de coronavírus nas agências.

Ontem (8), o país registrou 1.114 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e chegou ao total de 266.614 óbitos. Desde o começo da pandemia 11.055.480 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 36.923 desses confirmados na segunda-feira.

O Sindicato também espera que o Santander cumpra as orientações da Febrabran divulgadas ontem, suspendendo todas as reuniões presenciais com clientes, agendamentos de visitas externas ou quaisquer contatos fora das agências.

Além disso, é inadmissível que trabalhadores infectados por Covid-19 não possam ao menos descansar enquanto se recuperam dessa doença que traz inúmeros sintomas e que pode ser fatal. Ao obrigar os adoecidos a trabalharem – na maioria das vezes, vendendo produtos – o banco comprova que a ganância por lucros cada vez maiores está acima de tudo. Afastamento é um direito e precisa ser respeitado!

A entidade ressalta aos bancários que está à disposição de todos e que denunciem qualquer prática abusiva do banco.

 

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