O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região repudia com veemência a invasão e a depredação do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, realizada no último domingo, dia 8 de janeiro, por bolsonaristas extremistas.
As ações golpistas e terroristas foram facilitadas, vergonhosamente, pelo alto-comando da Polícia Militar do Distrito Federal e do próprio Exército Brasileiro, que não os impediu de avançar à Praça dos Três Poderes e destruir o patrimônio público. Além deles, também houve omissão e conivência do governo do DF, liderado até então por Ibaneis Rocha, e também do secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres. O Sindicato condena essa atitude inadmissível das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência que facilitaram as ações golpistas desde o início, quando mais de cem ônibus com 4 mil bolsonaristas chegaram a Brasília na véspera do ataque. Importante frisar que, inclusive, a Polícia Militar escoltou os golpistas até o Congresso Nacional no dia das ações criminosas.
Esse ataque antidemocrático bárbaro demonstrou até onde a escalada do ódio – incentivada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante 4 anos de mandato e, agora, com a derrota nas eleições de 2022 – pode chegar. O Sindicato defende que todos os envolvidos, incluindo os financiadores de golpistas, sejam punidos criminalmente. Golpe de Estado, dano a bem público e lesão corporal, são alguns dos 15 crimes que já foram identificados nas ações dos bolsonaristas terroristas.
A entidade também reforça a urgente extradição de Bolsonaro dos Estados Unidos para o Brasil e a inclusão do ex-presidente como investigado nos ataques terroristas.
DEMOCRACIA PARA SEMPRE!
O SEEBBAURU participou no dia 9, da manifestação pró-democracia e contra atos terroristas, realizada em frente à Câmara Municipal de Bauru. Pouco depois do início da manifestação, as mais de 250 pessoas que participaram do ato percorreram a Avenida Rodrigues Alves e se deslocaram até a 6.ª Circunscrição de Serviço Militar (CSM), onde até segunda-feira, bolsonaristas acampavam há 68 dias. Para “purificar” o local, simbolicamente, os manifestantes lavaram a calçada com sal grosso e água.
O Sindicato reforça o grito que ecoou em diversos estados durante as manifestações pró-democracia: “Sem anistia e sem perdão, queremos Bolsonaro na prisão!”.