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Sindicato dos Bancários e Financiários
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Santander pode demitir 20% dos funcionários no Brasil durante a pandemia de coronavírus

10/06/2020

Bancos: Santander

Mesmo após o Santander ter assinado um compromisso público de que não demitiria enquanto perdurasse a pandemia de coronavírus, o banco deu início a uma série de demissões que podem cortar 20% do quadro de trabalhadores.

Em São Paulo, ao menos 15 demissões já foram registradas na última sexta-feira (5). Em nota, o Santander negou que planeje reduzir 20% do seu quadro de funcionários, mas afirmou que o compromisso de não demitir funcionários tinha validade de 60 dias (prazo que venceu no final de maio), e que essas demissões seriam relacionadas à performance dos funcionários, que não condizia com o esperado pelo Santander. Nos primeiros meses da crise da pandemia, Sérgio Rial, presidente do banco, se queixou da queda de produtividade e também pressionou funcionários a deixar o home office, mesmo com os casos de Covid-19 aumentando a cada dia. Revoltante!

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, as demissões do Santander são perversas e sem justificativas. Enquanto o Brasil registra 38.543 mortes por coronavírus e 743.047 casos são confirmados (dados desta quarta-feira, 10), os bancários são expostos ao risco de contágio nas agências e são pressionados pelo banco a atingirem metas abusivas. Essa ganância por lucro a qualquer custo do Santander é inaceitável, ainda mais neste cenário de medo e incertezas em que os bancários vivem diante da pandemia.

No dia 27 de maio, o Sindicato se reuniu com a diretoria de relações sindicais do Santander e discutiu importantes questões, como cobrança de metas e demissões. Na ocasião, a entidade criticou a insistência do banco em cobrar metas dos funcionários mesmo durante a pandemia de coronavírus, e o Santander se comprometeu a entrar em contato com as regionais para ajustar o tom das cobranças, dando ênfase na proibição de cobranças de metas nos celulares particulares dos bancários. Sobre demissões, o banco afirmou que não ocorreria desligamentos em massa.

O Sindicato não aceitará demissões injustificadas e não será enganado pelas desculpas esfarrapadas do banco, que justifica as demissões por falta de performance dos funcionários.

 

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