O Itaú recebeu uma multa no valor de R$ 3,8 bilhões da Prefeitura de São Paulo depois que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Câmara Municipal chegou à conclusão que o banco praticou fraude fiscal.
A CPI investigou casos com características de sonegação tributária praticada pelos grandes bancos, que transferem suas sedes para cidades próximas à capital paulista para pagar menos impostos.
O Itaú chegou a fechar um acordo com a Câmara, no mês de maio, para transferir de volta a São Paulo as sedes da Rede (credenciadora de pagamentos) e das operações de leasing e de cartões. Com isso, o incremento na arrecadação da capital seria de algo em torno de R$ 230 milhões em impostos.
O banco afirma que “segue rigorosamente a legislação tributária” e que “recolhe todos os tributos devidos”. Também diz que “suas operações em Poá sempre estiveram devidamente sediadas na cidade, com estrutura de pessoal, espaço físico e tecnologia compatíveis com as atividades realizadas”.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, é vergonhoso que um banco bilionário como o Itaú ainda faça uso de artimanhas para tentar pagar menos impostos.