Em entrevista publicada pela Folha de S.Paulo no último dia 16, a primeira mulher eleita para presidir o Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, afirmou que “[a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)] precisa de muita atualização”. Para a ministra, “a considerar a revolução tecnológica, a reforma [trabalhista, de Michel Temer] foi tímida.”
Maria, que foi eleita por seus pares – os outros 26 ministros do TST –, assumirá a presidência do tribunal no dia 19 de fevereiro, para um mandato de dois anos.
Questionada sobre a precarização do trabalho após a reforma trabalhista, a presidente do TST afirmou que “pode haver, sem dúvida”, mas defendeu veementemente os novos contratos de trabalho. Além disso, apoiou o trabalho aos domingos, afirmando que o mundo mudou e que “vamos acabar qualquer dia desses não distinguindo mais segunda de domingo”. Onde isso é bom?!
O Sindicato entende que novas leis precisam ser feitas para se adequar às novas tecnologias, mas os trabalhadores não podem ser prejudicados por elas.