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MAIS UM PROCESSO NA CONTA: Caixa processa Guimarães por forçar funcionário a comer pimenta

10/07/2023

Bancos: Caixa Econômica Federal

Foto: Marcos Corrêa/PR

Pedro Guimarães continua colecionando processos na Justiça por sua gestão abusiva como presidente da Caixa Econômica Federal. O banco público entrou com uma nova ação contra Guimarães para cobrar a indenização paga pelo instituição a um empregado que foi coagido pelo ex-presidente a comer pimenta, e ouviu comentários homofóbicos.

Em 2020, durante evento do programa Caixa Mais Brasil, no Amazonas, Pedro Guimarães colocou pimenta no prato de funcionários e obrigou o grupo a comer a porção picante. A vítima da ação em questão pingou algumas gotas de limão sobre a porção para disfarçar o ardor desagradável, mas foi repreendida pelo então presidente do banco. O funcionário foi chamado de “são-paulino” e “bambi”, termo homofóbico usado de forma pejorativa para se referir a torcedores do São Paulo.

O banco foi condenado a indenizar o funcionário em R$ 20 mil por danos morais. A decisão é de primeira instância e, agora, a Caixa cobra de Guimarães o ressarcimento de valores.

Segundo o relato de testemunhas ao Ministério Público do Trabalho, era comum que Pedro Guimarães obrigasse os funcionários a comerem pimenta. “A TESTEMUNHA 24 disse que já presenciou as meninas ficarem várias vezes o dia inteiro sem comer por conta da pimenta que o ex-presidente colocava na comida delas nas viagens e a TESTEMUNHA 26 viu o ex-presidente colocando comida no prato de uma funcionária”, diz trecho da investigação feita pelo MPT.

Medidas judiciais e correcionais

A nova direção da Caixa, comandada por Rita Serrano, tem reforçado e implementado ações de combate às práticas de assédio sexual e moral. Uma das medidas é a vinculação da Corregedoria ao Conselho de Administração, e a recriação da vice-presidência de Pessoas.

“No último ano, foram penalizados, após processo disciplinar instaurado para apurar condutas relacionadas a assédio moral e/ou sexual, 34 empregados, dos quais 18 tiveram o contrato de trabalho rescindido, 7 foram suspensos, 6 foram advertidos e 3 foram excluídos e/ou isentados”, afirmou o banco.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, Pedro Guimarães tem que ressarcir a indenização paga pelo banco e ser punido por toda crueldade e sadismo que praticou contra os funcionários.

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