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Itaú: Pontuação do GERA durante suspensão do empréstimo consignado do INSS é incoerente!

11/04/2023

Bancos: Itaú

O movimento sindical se reuniu com o Itaú para cobrar explicações sobre a pontuação do GERA referente ao período em que o empréstimo consignado do INSS foi suspenso.

Em março, os bancos deixaram de ofertar por 15 dias a modalidade de crédito após o governo anunciar uma redução na taxa de juros de 2,14% para 1,70%, ao mês. A medida impossibilitou a venda do produto durante 15 dias em março, o que impactou no GERA (programa de pontuação de metas do Itaú).

Pontuação

Na tentativa de contornar o problema, o banco informou que irá fornecer uma pontuação para os bancários dos segmentos Itaú Agência, Uniclass e GGA. Na reunião com o movimento sindical, o banco explicou o peso do consignado em uma cesta com mais três produtos: crediário, parcelamento de fatura e LIS (Limite Itaú para Saque).

O item “Equilíbrio de contas” (total da cesta) corresponde a 200 pontos. Para o Itaú Agências (IA) foi dado ao consignado do INSS uma pontuação de 50 pontos. Para chegar ao número, o banco fez o seguinte cálculo: para este segmento, o consignado do INSS vale 100 pontos de um total de 200 pontos do total da cesta. Houve um período de 50% do mês em que o produto não foi comercializado, o que corresponde a 100 pontos. Então, foi feita essa divisão, ou seja, 50 pontos correspondente aos 50% do peso da cesta.

De acordo com a instituição, a mesma lógica foi aplicada para os segmentos Itaú Uniclass (IU) e GGA. No Uniclass, o peso da parte do consignado corresponde a 15%. Ou seja, de um total de 200 pontos em que 50% do período o consignado não foi negociado, 15% de 100 corresponde a 15 pontos. Para o GGA, dos 100 pontos referentes ao 50% do período de comercialização, o peso do consignado do INSS representa 25%, ou 25 pontos. No entanto, a pontuação será fornecida sobre um GERA de 1.000 pontos.

Redução de 70% na remuneração variável em março

Segundo pesquisa realizada pelo movimento sindical de SP, a solução apresentada pelo Itaú irá reduzir em média 70% a remuneração variável dos bancários que atingiram a pontuação para a remuneração variável nos segmentos IA, IU e GGA.

O movimento sindical também levantou na reunião a questão de que o consignado está incluído em uma cesta com mais três produtos, mas os bancários não sabem quanto do valor total da cesta representa a venda do consignado.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, essas mudanças unilaterais no programa de remuneração variável do Itaú só reforça o que a entidade sempre defendeu: recompensa por atingimento de metas não é salário! É preciso acabar com esse tipo de programa que adoece os trabalhadores.

 

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