O Itaú obteve lucro líquido recorrente gerencial de R$ 17,2 bilhões, no primeiro semestre de 2023. O resultado representa alta de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O retorno recorrente consolidado sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) do banco foi de 21,3% no período, com alta de 0,1 ponto percentual em doze meses.

A carteira de crédito cresceu 6,2% em doze meses e apresentou redução de 0,1% no trimestre, atingindo R$ 1,2 bilhão em junho de 2023. As operações com pessoas físicas (PF) no país cresceram 8,9% em doze meses, atingindo R$ 405,2 bilhões, com alta em todos os segmentos e destaque para o crédito pessoal (+21,1%), crédito imobiliário (+17,0%) e crédito rural (+7,4%). As operações com pessoa jurídica tiveram redução de 0,6%, totalizando R$ 293,6 bilhões.

Redução de empregados no 2º semestre

Ao final de junho, o Itaú contava com 88.078 empregados, com abertura de 375 postos de trabalho em doze meses. No entanto, no 2º trimestre, houve redução de 1.419 empregados. Segundo o banco, essa diminuição foi em consequência da reestruturação das áreas de TI e de atendimento e à redução de agências físicas.

Só em um ano, foram fechadas 152 agências físicas. Já em relação às agências digitais, foram abertas 78 unidades. Com isso, até o final de junho de 2023, o Itaú totalizou 2.639 agências físicas e 427 agências digitais.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a alta redução no número de empregados do Itaú tem prejudicado tanto os trabalhadores quanto os clientes. As agências de todo país estão constantemente lotadas, com tempo de espera que ultrapassa 1 hora, ou seja, com tamanha lucratividade, o banco precisa parar com as demissões imotivadas e contratar mais funcionários.