O Itaú divulgou no dia 30 os resultados do primeiro semestre. O lucro líquido do banco foi de R$ 13,525 bilhões, tendo crescido 8% na comparação com o mesmo período de 2018. Já o lucro líquido recorrente, que desconsidera eventos extraordinários, foi de R$ 13,911 bilhões (crescimento de 8,67%).
Mesmo com esse lucro gigantesco, o Itaú fechou 983 postos de trabalho: contava com 86.144 empregados no Brasil em junho de 2018, mas, passados 12 meses, tinha 85.161.
Não bastasse o corte de quase mil funcionários, o banco abriu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que tem 6,5 mil trabalhadores elegíveis. O prazo de adesão termina em 31 de agosto.
Podem aderir quem tem mais de 55 anos, os com problemas de saúde/afastados pelo INSS, egressos de bancos fusionados e detentores de estabilidade provisória.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o Itaú promove um verdadeiro ataque aos trabalhadores, já que seu objetivo, além de promover a rotatividade, é se “livrar” de trabalhadores com alguma estabilidade, como os adoecidos, os bancários próximos da aposentadoria e os dirigentes sindicais.