No dia 10, a cidade de São Paulo sentiu os impactos das fortes chuvas de verão: 56 pontos de alagamento, além das marginais dos rios Tietê e Pinheiros, que resultaram na interrupção da circulação de trens e ônibus; para os trabalhadores, horas para chegar aos seus locais de trabalho.
Enquanto o prefeito Bruno Covas afirmava não haver alagamento por conta dos “piscinões”, o governador João Dória, que estava nos Emirados Árabes, orientava os trabalhadores a não saírem de casa, ignorando que, na maioria das vezes, o trabalhador comum não tem essa opção.
Em 2017 e 2018, os governos paulistanos utilizaram apenas um terço de toda a verba para enchentes e alagamentos. Uma “economia” que custa caro! Minas Gerais e Espírito Santo enfrentam a mesma realidade.
Bauru
Bauru também foi vítima da falta de políticas públicas contra enchentes. No dia 31 de janeiro, a cidade viu as avenidas Nações Unidas e Rodrigues Alves submersas em alguns pontos.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região lamenta a preferência de alguns governos em pagar banqueiros em detrimento do bem-estar da população.