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Coronavírus já matou mais de 20 mil brasileiros, mas Bolsonaro diz que ‘morre muito mais gente de pavor’

22/05/2020

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O Brasil atingiu nessa quinta-feira, 21, a marca dos 20 mil óbitos pelo coronavírus. Mais precisamente, foram registrados até agora 20.047 mortes, sendo que apenas no dia de ontem foram acrescentadas 1.188 a esse total — um triste recorde. Dentre os 310.087 casos confirmados de covid-19, o número de recuperados soma 125.960 e o de doentes sob acompanhamento médico, 164.080.

Praticamente ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde anunciava esses números, o presidente Jair Bolsonaro afirmava, em transmissão ao vivo pela Internet, o seguinte: “É a vida, é a realidade. Morre muito mais gente de pavor do que do ato em si. Então o pavor também mata, leva ao estresse, ao cansaço, a pessoa não dorme direito, fica sempre preocupada, ‘se esse vírus pegar vou morrer’…”

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, Bolsonaro não tem condições de ser presidente. É preciso que avancem os pedidos por seu impeachment.

Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal que é relator do inquérito que apura as acusações de Sergio Moro contra Bolsonaro, encaminhou ontem à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedidos de partidos e parlamentares de oposição para que o celular do presidente Jair Bolsonaro seja apreendido e periciado. Os pedidos também incluem a apreensão do telefone de Carlos Bolsonaro.

As notícias-crime foram apresentadas pela deputada Federal Gleisi Hoffman (PT-PR) e pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), e pelas bancadas do PDT, PSB e PV.

Segundo Celso de Mello, cabe à PGR a analisar as acusações que constam nas representações. O decano do STF afirmou que é dever do Estado apurar a “autoria e a materialidade dos fatos delituosos narrados por qualquer pessoa do povo”.

“A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na ‘notitia criminis’, motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”, escreveu o ministro do STF.

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