A pauta de reivindicações da Campanha Salarial de 2022 – elaborada por dezenas de bancários no último Encontro da FNOB (Frente Nacional de Oposição Bancária) – foi aprovada no dia 24, durante assembleia realizada no Sindicato dos Bancários de Bauru e Região. O documento será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal.
Confira a seguir as reivindicações que serão entregues à Caixa:
- Convocação de aprovados no último concurso: Exigimos que a Caixa convoque de maneira imediata todos os aprovados
do concurso de 2014; - Novo concurso para contratar mais 20 mil bancários: Exigimos ainda que o banco lance novo edital de concurso para a contratação de ao menos 20 mil bancários, para suprir os desligamentos dos últimos anos, onde as vagas não foram repostas;
- Extinção da GDP: Exigimos a extinção do GDP e que seja feita uma discussão dos objetivos dos empregados de uma forma realmente democrática e com a participação efetiva dos trabalhadores, sem estipular metas obrigatórias de vendas;
- Pagamento da PLR de 2020 E 2021: Exigimos que a Caixa pague imediatamente os valores não pagos da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2020 e 2021;
- Manter penhor exclusivo: Manter o penhor exclusivo na Caixa, defendendo que o banco é o único 100% público;
- Reverter a privatização da Caixa Seguridade: lutando contra o desmembramento do banco digital e sua privatização, bem como as áreas de cartões, previdência, etc;
- Lutar contra o compartilhamento de estações de trabalho durante a pandemia;
- Exigir o pagamento retroativo e mensal de R$ 500 para quem está ou ficou em home office, pelos gastos com luz, internet e mobiliário;
- Valorização do atendimento expresso: O bancário do atendimento expresso é responsável por um grande volume de serviço. Apesar disso, não existe nenhum tipo de valorização, nem estímulo financeiro para o mesmo;
- Isonomia: Equiparação de direitos dos funcionários novos com os antigos;
- Lutar contra o assédio moral praticado em lives e treinamentos, principalmente contra os comissionados;
- Lutar contra o descomissionamento de funcionários afastados por licença médica;
- Exigir que a Caixa invista massivamente em tecnologia, sistemas, reformas de mobiliário e das unidades físicas, proporcionando melhores condições de trabalho aos empregados;
- Exigir a distribuição linear de 1 delta “por mérito” a todos os empregados em 2021;
- Rejeitar todas as mudanças no Saúde Caixa do Acordo Coletivo de Trabalho 2020 e dos Aditivos 2021. Lutar pelo retorno da contribuição de 2% dos salários, sem cobrança dos dependentes, com 20% de coparticipação, sem 13ª mensalidade, sem teto de 6,5% de custeio, nem piso por faixa etária;
- Cancelamento até auditoria do equacionamento na Funcef: os bancários da Caixa estão pagando um equacionamento na Funcef fruto de corrupção e má gestão. O Sindicato só aceita a política de equacionamento após uma auditoria no Fundo de Pensão.
Foto: Pauta destinada para a Caixa Econômica Federal passou por debate no último Encontro da FNOB, que ocorreu em Natal entre os dias 14 e 15 de maio; Alexandre Morales, diretor do Sindicato de Bauru, esteve presente na mesa