No dia 10, o vice-presidente de Gestão de Pessoas (VIPES) da Caixa Econômica Federal, Roney Granemann, anunciou que “a partir do dia 3 de junho a Caixa iniciará a implantação de um novo modelo de trabalho”. Trata-se do trabalho remoto.
A Caixa diz que, “inicialmente, 100 empregados começarão a trabalhar de maneira remota”, e que o novo modelo de trabalho começará a ser testado em unidades das vice-presidências de Habitação (Vihab), Governo (Vigov), Tecnologia (Vitec), Logística e Operações (Vilop) e Gestão de Pessoas (Vipes), além da Diretoria Jurídica (Dijur).
Outras mudanças
Entre outras mudanças anunciadas por Roney Granemann estão a implantação das estações de trabalho compartilhadas e a adoção de “uma nova estratégia de seleção de pessoas, a partir do mapeamento do perfil dos empregados”. Segundo o vice-presidente de Gestão de Pessoas, “não haverá ranqueamento no banco e o gestor poderá buscar os empregados que apresentam o perfil desejado”.
O processo de alocação de pessoas também passará por alterações. No dia 27 de maio o Banco de Intenção de Movimentação (BIM) será zerado, e os empregados deverão cadastrar suas intenções a partir das opções que serão oferecidas.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região considera o trabalho remoto prejudicial à organização coletiva dos trabalhadores e, individualmente, pode acarretar custos adicionais, extensão da jornada de trabalho e até mesmo problemas familiares. O objetivo da CEF é economizar às custas dos trabalhadores.