A categoria bancária terá reajuste de 5,68% nos salários, resultado da aplicação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado de setembro de 2024 a agosto deste ano (5,05%) acrescido de 0,6% de aumento.
O INPC, que mede variação de preços percebida por famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais, foi divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (10). Ele caiu 0,21% em agosto, após alta de 0,21% em julho.
VA, VR e demais auxílios
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, além dos salários, o mesmo índice será aplicado no:
- Vale-alimentação
- Vale-refeição
- 13º auxílio alimentação
- Auxílio-creche/babá
- Auxílio filhos com deficiência
- Auxílio-funeral
- Ajuda para deslocamento noturno
PLR
Os valores fixos (regra básica) e limites individuais (parcela adicional) da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) também serão reajustados da mesma forma.
A regra básica corresponde a 54% do salário-base do bancário, acrescido do valor fixo de R$ 2.005,82, limitado ao valor individual de R$ 10.760,26 e com teto de 12,8% do lucro líquido do banco apurado no 1º semestre de 2025, o que ocorrer primeiro.
Já a parcela adicional é a divisão linear de 2,2% do lucro líquido apurado no 1º semestre de 2025, pelo número total de empregados elegíveis, em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.471,13.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o reajuste está muito aquém das necessidades dos trabalhadores. A ausência de campanha salarial neste ano, por culpa da trama entre a Contraf-CUT e os banqueiros, amarrou os bancários em um acordo bianual depreciado, sem espaço para negociação direta e para reivindicar melhores condições frente ao aumento da lucratividade bilionária dos bancos.