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Calote da terceirizada: Sindicato paralisa agências do Bradesco em Bauru por atraso nos pagamentos aos vigilantes terceirizados

11/11/2025

Bancos: Bradesco

Sindicato paralisou agência da Ezequiel Ramos, em Bauru

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realizou, na segunda-feira (10), uma paralisação nas agências Ezequiel e Getúlio, além do Posto de Atendimento Bancário (PAB) do Bradesco, em Bauru. A mobilização teve como objetivo protestar contra o atraso nos pagamentos dos vigilantes e o descumprimento de obrigações trabalhistas.

De acordo com os trabalhadores, a empresa de segurança Domingues Paes vem, há meses, atrasando o pagamento de salários e do vale-alimentação. Além disso, há quatro meses a terceirizada deixou de realizar o recolhimento do FGTS, obrigação legal que deve ser cumprida mensalmente e corresponde a 8% do salário bruto do empregado. De forma ainda mais absurda, a empresa parcelou em quatro vezes o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cujo valor integral é de pouco mais de R$ 500.

Sem segurança, sem atendimento!

A atividade dos vigilantes é essencial para o funcionamento das agências bancárias e para a proteção de trabalhadores, clientes e do patrimônio das instituições financeiras. Sem segurança, não há atendimento, pois a legislação proíbe a abertura de unidades sem a presença de vigilantes ou sem sistemas de segurança adequados para movimentação de numerário.

A exigência está prevista na Lei nº 7.102/83 e reforçada no Estatuto da Segurança Privada (Lei nº 14.967/24), que determinam sistemas de segurança com vigilantes para o funcionamento de instituições financeiras com movimentação de valores.

Responsabilidade

O Sindicato já cobrou do Bradesco uma solução imediata para o problema, lembrando que o banco tem responsabilidade subsidiária sobre as empresas que contrata. Se uma terceirizada atua de forma incompetente, desrespeitosa e não paga os direitos trabalhistas de seus funcionários, o contratante, neste caso, o Bradesco, deve responder e garantir o cumprimento dessas obrigações.

Auxílio Jurídico

Assim como fez em casos semelhantes a esse, o Sindicato está oferecendo apoio aos vigilantes lesados pela má-gestão da terceirizada. Os advogados da entidade estão à disposição para atendê-los, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Agende seu horário pelo número: (14) 99867-9635.

Vigilantes estão há meses sem receber seus salários e benefícios de forma regular

 

Tonon, Roberval e Laura, diretores do Sindicato, paralisam agência da Ezequiel Ramos

 

Fred e Laura, diretores do Sindicato, paralisam agência do Bradesco da Getúlio

 

Pedro e Fred, diretores do Sindicato, paralisam PAB da Unimed

 

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