Numa reunião ocorrida no dia 25, a Comissão Paritária da Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal finalmente chegou a um consenso e aprovou a distribuição de um delta (progressão na carreira) para todos os empregados, desde que eles cumpram os seguintes requisitos previstos no RH 176: não ter o contrato de trabalho suspenso ou extinto, não ter menos de 180 dias de efetivo exercício, não ter faltas não justificadas, não ter recebido penalidade de suspensão, censura ética, e não ter recebido mais de uma advertência nos últimos cinco anos.

A Caixa também propôs a distribuição de um segundo delta para os empregados que atingirem a avaliação Excepcional no ciclo 2020 da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). A distribuição desse segundo delta ficará limitada à dotação orçamentária. Por isso, há critérios de desempate entre os empregados que se enquadraram no resultado Excepcional. São eles: maior nota no eixo Resultado, maior nota no eixo Estilo, maior nota no bloco Competências, maior nota no bloco Capacitações, maior tempo de banco, e maior idade.

Os deltas começam a ser distribuídos em abril, sem nenhum tipo de retroatividade.

Novas discussões

A realização de “sistemática de promoção por mérito” em 2021 está prevista no acordo coletivo 2020/2022 da Caixa, na cláusula 51. Depois da assinatura do acordo, foram discutidas quatro propostas sobre o assunto, até que a comissão paritária decidisse pela primeira.

Para as avaliações de 2021, os representantes dos empregados solicitaram que as discussões para definir os critérios da sistemática comecem já em abril. A Caixa assumiu um compromisso em ata para que o calendário seja antecipado neste ano.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região considera errado vincular a concessão de deltas a programas de produtividade e avaliações pautadas por critérios subjetivos do banco. Para a entidade, as promoções deveriam ter critérios objetivos e claros, preferencialmente vinculados ao tempo de empresa.