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Caixa prorroga teletrabalho até 30 de junho; rodízio é necessário frente ao esgotamento dos empregados

22/03/2021

Bancos: Caixa Econômica Federal

Na sexta-feira (19), a Caixa Econômica Federal autorizou a ampliação, até 30 de junho, do seu Projeto Remoto. Com isso, atende a mais uma reivindicação do movimento sindical, que cobrou essa medida na última mesa de negociação permanente com o banco, ocorrida no dia 16.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a decisão era mais que necessária, pois o Brasil está passando pelo momento mais grave da pandemia até agora e o sistema de saúde está colapsado. É preciso proteger os trabalhadores!

De acordo com as orientações da Caixa, os empregados do grupo de risco e de prevenção ampliada devem permanecer trabalhando remotamente. Já quanto aos demais empregados, caberá a cada Vice-Presidência/Diretoria de vinculação definir o percentual a ser direcionado ao Projeto Remoto Excepcional, observada a especificidade das atividades realizadas pelas unidades vinculadas, assim como a prestação de serviços essenciais à sociedade.

O Sindicato acha errado deixar nas mãos de cada uma dessas unidades a definição do percentual de bancários em home office. Quanto mais gente puder ficar em casa, melhor.

Outras reivindicações feitas na mesa de negociação permanente incluem o compartilhamento com representantes do movimento sindical de comunicados enviados aos empregados por meios internos; o reforço dos protocolos de saúde e segurança contra a Covid-19; e a retoma do rodízio nas agências, tendo em vista que os empregados estão exaustos.

Trabalhadores esgotados

Por falar em empregados exaustos, o telejornal RJ1, da TV Globo do Rio de Janeiro, levou ao ar na última quarta-feira (17) uma reportagem sobre os efeitos da sobrecarga de trabalho nos bancários da Caixa durante a pandemia. A reportagem baseou-se em uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com gestores e assistentes da Caixa do Rio de Janeiro.

O levantamento mostra que 68% dos profissionais relataram ansiedade, depressão, angústia e pânico — 46% relacionaram estes sintomas à Covid-19. Ainda, 37% dos profissionais consultados declararam problemas de saúde mental — destes, 98% atribuem o adoecimento ao trabalho na Caixa. Cerca de 73,9% dos pesquisados que atuam nas agências responderam que, durante a pandemia, trabalharam mais do que a jornada contratual.

Embora os números sejam apenas do Rio de Janeiro, eles refletem o que acontece em todo o país. Além do pagamento do auxílio emergencial e de outros programas do governo, a cobrança por metas e resultados tem provocado adoecimento dos trabalhadores.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a Caixa precisa contratar mais empregados. Nos últimos cinco anos, por meio de sucessivos programas de demissão voluntária (PDV), o banco desligou cerca de 20 mil trabalhadores! Não dá pra continuar assim.

Assista à reportagem no seguinte link: https://globoplay.globo.com/v/9357277/

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