Na semana passada, a Caixa Econômica Federal emitiu nota para a imprensa afirmando que vai cobrar do ex-presidente do banco, o bolsonarista Pedro Guimarães, os R$ 10 milhões referente ao acordo que foi homologado com a Justiça do Trabalho para encerrar o processo dos casos de assédio cometidos na sua gestão.
“A Caixa efetuará o pagamento e cobrará judicialmente o ressarcimento dos valores do ex-presidente. O banco ressalta que fortaleceu sua governança para apurar denúncias, proteger denunciantes e empregados, bem como a própria instituição”, declarou a Caixa.
A nota foi confirmada durante evento, onde era comemorado os primeiros 100 dias de atuação da nova presidente do banco, Rita Serrano. Ela voltou a dizer que a instituição vai ingressar com ação de ressarcimento dos valores contra o ex-presidente, uma vez que “obviamente a responsabilidade desta situação foi causado por Pedro Guimarães”, por conta do assédio ter sido confirmado pelo Ministério do Trabalho.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região concorda com o posicionamento da nova direção do banco. Afinal, defendemos o respeito aos recursos públicos e, desde o início das acusações, alertávamos que a conta do estrago gerado pelos assédios do ex-presidente deveria ser pago por ele mesmo e não pela Caixa.
Registro de protesto realizado no ano passado, quando o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região já denunciava o assédio sofrido por trabalhadores, na frente da agência centro da Caixa