Depois de passar os últimos meses realizando uma série de reestruturações em suas agências, o Bradesco começou um plano de fechamento de centenas de agências em todo o país. Em Bauru, a agência Duque seria fechada em abril (e foi) e, em maio, seria a vez da agência Falcão.
Felizmente, na segunda-feira passada dia 17 de abril, o banco voltou atrás e anunciou que, temporariamente, os fechamentos não irão mais ocorrer.
O recuo do Bradesco ocorre após uma onda de “fake news” envolvendo boatos de que o banco estaria falindo. Tudo espalhado por meio de aplicativos de comunicação instantânea, como o WhatsApp, entre outros.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é uma pena que a medida seja provisória e que os empregos dos trabalhadores não estejam assegurados por um longo período de tempo. Por conhecer o “modo de trabalho” do Bradesco, é certeza que assim que as fofocas sobre a falta de saúde econômica do banco forem dissipadas, os fechamentos voltarão a ocorrer.
Terror continua
Embora, não tenha fechado a agência Falcão ainda, o terror para clientes e funcionários do Bradesco continua. Desde a fusão da agência Duque com a agência Centro se tornou comum longas filas durante todo o expediente, o que demonstra, o erro da diretoria do banco. Clientes reclamando e bancários estressados é reflexo deste clima de insegurança, que é agravado por constantes ameaças de desligamentos. Um bancário foi demitido pouco antes da fusão.
O Sindicato acredita que não há qualquer razão para o fechamento das agências, uma vez que, apesar da queda de seu lucro em 2022, por conta dos empréstimos que o banco tinha com as Lojas Americanas, o Bradesco ainda apresentou lucro bilionário de mais R$ 22 bilhões no ano passado.
Na foto, momento do protesto que levou personagens de filmes de horror até a frente da agência Duque do Bradesco, no mês passado.