O Bradesco também entrou na atual onda dos planos de demissão voluntária (PDV). O banco que fez seu primeiro PDV em 2017, conseguiu na ocasião fechar 7,4 mil postos de trabalho, parece ter gostado da ideia. Tanto é que, no último dia 29, lançou seu segundo PDV. O prazo para adesão começou no último dia 2 e termina em 16 de outubro.
Podem aderir os trabalhadores que tenham 20 anos ou mais de vínculo com o banco (em departamentos ou empresas coligadas) ou 10 anos para os lotados nos departamentos DOC e Telebanco.
Empregados da rede de agências não podem aderir ao PDV, com exceção daqueles que até 31 de agosto se enquadravam como aposentados, dirigentes sindicais, cipeiros e outros com estabilidade; reintegrados ou aposentados por invalidez que retornaram ao trabalho.
Como incentivo, o Bradesco oferece o pagamento de 60% do salário por ano trabalhado (limitado a 12 salários), além de 18 meses de plano de saúde e de seis meses de vale-alimentação.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o Bradesco, assim como os demais bancos privados, já percebeu que os PDVs podem servir como forma de demissão em massa sem que se tenha o desgaste da demissão não justificada.