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Bolsonaro será primeiro a encerrar mandato deixando salário mínimo valendo menos

17/05/2022

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Confirmando todas as previsões, de que seu governo iria privilegiar apenas os mais ricos, o presidente Jair Messias Bolsonaro será o primeiro, desde o início do Plano Real, a encerrar seu mandato sem conseguir reajustar o salário mínimo acima da inflação do período.

O feito histórico, negativamente, é resultado direto da sua incompetência, principalmente, em relação a área econômica. Nenhum outro presidente havia conseguido diminuir o poder de compra do salário mínimo dos trabalhadores brasileiros.

Segundo pesquisadores, descontada a inflação, o piso salarial deve cair de R$ 1.213,84 para R$ 1.193,37. Para não piorar a situação, Bolsonaro ainda precisa rezar para a inflação não acelerar mais do que o previsto pelos analistas até dezembro de 2022. Desde 2019, o presidente não concede reajuste acima da inflação no salário mínimo.

Antes das mudanças para pior, feitas por Bolsonaro e Paulo Guedes, o salário mínimo era corrigido anualmente considerando a inflação do período somada a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Importante lembrar que, segundo levantamento do DIESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em março de 2022, para suprir todas as despesas de um trabalhador e de sua família, o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 6.394,76. Ou seja, cinco vezes mais que o atual.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é inadmissível, que diante de uma inflação de dois dígitos (12,13% acumulado entre maio de 2021 e abril de 2022), o presidente tenha coragem de deixar o salário mínimo dos trabalhadores defasado.

 

Na foto, Bolsonaro passeia de jet ski no Lago Paranoá, em Brasília, no último final de semana, enquanto inflação corrói poder de compra do salário mínimo dos trabalhadores.

(Crédito da foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

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