Recentemente, o Sindicato denunciou que o Banco do Brasil tem descomissionado funcionários sem seguir critérios claros. Os critérios da GDP (Gestão de Desenvolvimento por Competências), que é o sistema para avaliação individual dos funcionários, não estão sendo considerados para a prática de descomissionamento, o que fere o Acordo Aditivo do BB.
No entanto, apesar de não considerar válidas as notas da GDP quando lhe convém, no dia 19, o Banco do Brasil usou as avaliações com nota 7 (conceito máximo) na GDP, feitas pelos bancários para si próprio ou por seus pares, como justificativa para não pagamento do PDG (Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado), alegando que avaliar com nota máxima sem uma justificativa “coerente” fere o código de ética do banco. Ou seja, parte dos bancários que deram essa nota, perderam o direito à remuneração extra.
O Sindicato é contrário a remunerações variáveis como o PDG, já que em todos os bancos se premiam apenas os melhores “vendedores”, se esquecendo dos bancários que dão o suporte nas agências e áreas meios para que outros vendam. “É justo o caixa que mais autentica não ter variável porque não foi o que mais vendeu?”, questiona Paulo Tonon, bancário do BB e diretor da entidade.
O Sindicato já cobrou a DIPES para que seja marcada uma reunião para negociar o pagamento aos bancários prejudicados. Caso isso não ocorra, será estudada uma ação coletiva para resguardar esse direito aos funcionários do Banco do Brasil.