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Bauru está na 32ª colocação entre as cidades que mais desperdiçam água no Brasil

19/10/2020

Desde setembro, a população bauruense tem convivido com uma grave crise hídrica causada pela estiagem prolongada. A falta de chuvas afetou o nível do rio Batalha, que fornece água para 38% da população, atingindo diretamente cerca de 140 mil pessoas.

Apesar de muitos bairros da cidade só estarem sem água neste momento da crise, com o sistema de rodízio ativo e com o racionamento — onde cada área abrangida pelo rio Batalha será abastecida uma só vez em um período de quatro dias —, outros bairros sofrem com as torneiras secas há anos, por causa do desperdício na distribuição.

De acordo com um estudo publicado pelo Instituto Trata Brasil no começo de 2019, quase metade do volume de água produzido em Bauru se perde no caminho para as residências, empresas e indústrias.

O índice de perda na distribuição de água chega a 47,7% e, por isso, Bauru encontra-se no 32º lugar entre as cidades que mais desperdiçam o recurso hídrico na hora de entregá-lo para a população.

Segundo o estudo, o volume de água produzido por ano em Bauru é de aproximadamente 45,2 mil metros cúbicos, enquanto que o volume de água consumida no mesmo período é de 23,6 mil metros cúbicos. A água perdida em doze meses na cidade poderia encher, por exemplo, quase nove piscinas olímpicas com 2,5 mil metros cúbicos cada uma.

Mesmo com o Plano Diretor de Águas de 2014 — um cronograma de combate a perdas gerenciado pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE) com o objetivo de reduzir o índice de perdas no município dos atuais 47,7% para 25% até 2034 —, o avanço foi mínimo. O plano apontava investimentos da ordem de R$ 256 milhões para cumprir todo processo de captação, reserva e distribuição de água. No entanto, o desperdício continua e a reservação não avançou.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a população precisa aprender a não desperdiçar água. No entanto, mais do que isso, o DAE precisa oferecer água de maneira universal, apostando na perfuração de novos poços e focando em um plano contra os rompimentos de adutoras, os vazamentos e a inércia da autarquia.

Agências bancárias
O Sindicato está acompanhando toda a situação e não permitirá que agências sem água funcionem.

Até o momento, apenas uma agência do Mercantil do Brasil teve esse problema, no dia 9 (na foto acima, o diretor Pedro Valesi quando fechou a unidade).

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