O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 13,5 bilhões em 2018, crescimento de 22,2% em relação a 2017. Além disso, a rentabilidade no ano passado passou de 12,3% para 13,9%.

Como já era de se esperar, mesmo com tamanho lucro obtido, o Banco do Brasil fechou 2.272 postos de trabalho em um ano. No final de 2018, o banco tinha 96.889 funcionários, uma queda de 2,29% com relação ao quadro em dezembro de 2017.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região está na luta contra as reestruturações do BB e a possível privatização. Os programas de demissão voluntária (PDV) e as reestruturações ocasionaram uma série de problemas aos bancários que se estendem até hoje, como a sobrecarga de trabalho, o descomissionamento e o fechamento de agências. A população também foi prejudicada, tendo que enfrentar agências superlotadas e recebendo atendimento precário devido a falta de funcionários.

Para o Sindicato, a luta contra esses ataques do BB precisa ser fortalecida, pois o novo presidente do banco é altamente privatista. Na última sexta-feira (15), o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, lamentou o caráter público do banco.

“O que atrapalha o Brasil são os entraves governamentais. Existe muita rigidez pelo fato de o BB ser uma empresa pública, o que acaba tirando um pouco de competitividade do banco. Se o BB tivesse a mesma liberdade de agir e tomar decisões que os bancos privados têm, ele certamente estaria em condições de até superar a rentabilidade privada”, afirmou Novaes.

O BANCO DO BRASIL É PÚBLICO! NÃO À PRIVATIZAÇÃO!