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Bancários que atuavam em home office e foram demitidos pelo Itaú receberão indenização

Acordo foi firmado entre o banco e o sindicato de São Paulo, após mediação no TRT-2

20/10/2025

Bancos: Itaú

Os bancários que atuavam em home office/modelo híbrido no Itaú e foram demitidos no início de setembro serão indenizados. A decisão é fruto de acordo firmado entre o banco e o Sindicato dos Bancários de São Paulo. As negociações entre as partes foram mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2).

O acordo, aprovado em assembleia, prevê indenização correspondente a meio salário por ano completo de contrato, limitada a dez salários, com dois pisos:

  • 4 salários para quem trabalhou até 23 meses;
  • 6 salários para quem tem 24 meses ou mais de vínculo.

Demais anos de casa completos:

  • 13 anos: 6,5 salários
  • 14 anos: 7 salários
  • 15 anos: 7,5 salários
  • 16 anos: 8 salários
  • 17 anos: 8,5 salários
  • 18 anos: 9 salários
  • 19 anos: 9,5 salários
  • 20 anos: 10 salários
  • 21 ou mais anos: 10 salários.

Ao valor da indenização será acrescido um montante fixo de R$ 9 mil, além da 13ª cesta-alimentação prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, no valor de R$ 924,47. Em ambos os grupos, bancários que possuem financiamento imobiliário junto ao Itaú terão mantidas as condições diferenciadas.

Adesão

A adesão ao acordo é opcional e individual. O bancário interessado deve fazer a sua adesão, no prazo de até 6 meses. Ao aderir, o trabalhador concorda com a quitação total do contrato de trabalho. Segundo o sindicato responsável pela conciliação, um comunicado será enviado aos bancários elegíveis ao acordo com as instruções de como fazer a adesão.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, apesar de representar uma forma de reparação pelos danos causados, o acordo firmado com o Itaú não apaga a realidade vivida por mais de mil trabalhadores que seguem desempregados. A indenização, embora importante, não substitui o sustento e a dignidade que lhes foram tirados.

Além disso, até o momento, não há informações sobre reposições das vagas encerradas. Ou seja, há indícios de que as demissões vieram a calhar para o Itaú, que aproveitou o cenário para enxugar seu quadro e economizar à custa daqueles que construíram sua história.

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