Representado pelo diretor Paulo Tonon, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região participou no dia 21, em Brasília (DF), de uma reunião para tratar da Cassi – a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.
O objetivo da reunião, que aconteceu na sede da Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito), foi tornar a aglutinar forças contra mais uma proposta do BB para alteração do Estatuto da Cassi.
Como se sabe, a Cassi passou por um período de 90 dias sob escrutínio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dênis Corrêa, presidente da Cassi, explicou a situação aos associados numa mensagem publicada no site da instituição no dia 23:
“Após 90 dias de auditoria contábil financeira in loco na Caixa de Assistência, a ANS finalizou nesta quarta, dia 23, a primeira etapa do processo de direção fiscal. Neste período foram analisados balancetes e atas de reuniões, verificadas as provisões e realizada a circularização de dívidas junto aos prestadores. Um estudo detalhado dos 12 últimos meses, levando em conta o início da direção fiscal em 22 de julho de 2019. Nesses três meses todas as contas da Cassi passaram por auditoria da ANS.”
A ANS, então, apresentou um documento (a Instrução Diretiva nº 12 da ANS, que está disponível no site da Cassi, na área exclusiva para associados) ratificando que a Cassi cumpre os preceitos exigidos pelos normativos de controle contábil e recomendou somente ajustes pontuais.
O documento também deu um prazo de 30 dias, a contar do dia 23, para que a Cassi apresente um “Programa de Saneamento” que contenha “ações e metas para a reversão de todos indicadores que estão em desconformidade”.
Assim, já no dia 25 a Cassi encaminhou ao BB proposta de uma nova consulta ao seu corpo social. O Sindicato lembra que os associados rejeitaram as duas propostas anteriores, e a nova proposta é praticamente a mesma de antes: financeiramente, garante a sobrevivência da Cassi até 2022 – o que é muito pouco se levarmos em consideração que, junto do aporte, vêm junto alterações estatutárias que desobrigam o banco de aportes futuros.
Sendo essa mesmo a proposta, o Sindicato segue defendendo o voto “NÃO”.