Em 11 de dezembro de 2018, o Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam) votou por permitir a ampliação das atividades minerárias na região que incluía a mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale. Apenas uma pessoa votou contra: a ambientalista Maria Teresa Corujo.
Segundo ela, o Copam virou uma fábrica de licenciamento para a mineração. “Eles ignoram que no direito ambiental existe um princípio da precaução que diz o seguinte: se você não tem certeza absoluta que não vai ter nenhum problema, então não faça”, disse Maria Teresa em entrevista ao UOL.
Curiosamente, a tragédia de Brumadinho ocorreu dois dias depois que o presidente Bolsonaro declarou em Davos, na Suíça, que “somos o país que mais preserva o meio ambiente”. Antes do ocorrido, ele defendia a diminuição da fiscalização sobre atividades que afetam a natureza. Esperamos que ele reveja essa postura.