Representantes dos bancários do Mercantil se reuniram no dia 12 para discutir sobre a proposta de acordo próprio de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para 2023.
Em 2022, a meta de lucro anual do banco era de R$ 250 milhões. Apesar de não atingir o objetivo, o banco fechou o ano com lucro recorde de R$ 201 milhões. Mesmo com tamanha lucratividade, a instituição aumentou a meta anual de 2023 para R$ 330 milhões, 32% a mais do estipulado anteriormente. O aumento absurdo foi criticado pelos bancários, já que foge à realidade e, praticamente, impossibilita o atingimento da meta e recebimento de PLR.
Além disso, representantes observaram que no item 3.1.2 do acordo de PLR, ocorreram inclusões acerca da “margem financeira líquida” que não era prevista no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) anterior.
Na próxima quarta-feira (21), haverá uma reunião dos representantes dos trabalhadores com a direção do Mercantil para tratar sobre o tema. Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a decisão do Mercantil em determinar meta anual de R$330 milhões para que os empregados tenham direito à participação nos lucros é completamente absurda e configura assédio moral. A proposta deve ser rechaçada por todos os trabalhadores!
