O jornal Valor Econômico desta terça-feira (13), publicou em sua edição a vitória de uma bancária que processou o Bradesco, após sofrer assédio moral.
A trabalhadora prestou serviços ao banco entre 2010 e 2020. Nesse período, passou por diversas funções até se tornar gerente de contas de pessoas jurídicas (PJ). Nesse cargo, enfrentou nível elevado de cobranças; metas inalcançáveis; comparações com os colegas, sendo exposta durante reuniões com toda equipe; e ameaças constantes de demissão, práticas que caracterizam assédio moral.
Diante disso, a juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Santos (SP), Graziela Conforti Tarpani, condenou o Bradesco ao pagamento de R$ 21,3 mil de indenização em favor da empregada, valor equivalente a três vezes o salário que recebia.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região destaca que essa prática abusiva do Bradesco, infelizmente, é uma constante, inclusive com os trabalhadores terceirizados. Em 2021, o banco foi condenado a pagar R$ 15 milhões por danos morais coletivos a terceirizados que sofreram diversos ataques como: assédio moral, demissões arbitrárias por justa causa e coação para pedido de demissão.