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Sindicato protesta contra demissão de bancário do Bradesco de Lençóis

Além de demitir injustamente o trabalhador, banco tem superlotação e funciona sem porta giratória

14/10/2019

Bancos: Bradesco

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No dia 8, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realizou um protesto no Bradesco de Lençóis Paulista para denunciar a demissão injusta de um pai de família e cobrar a instalação de portas giratórias na agência.

Atualmente, depois do Itaú, o Bradesco é o banco que mais ganha dinheiro no Brasil. Mas, apesar dos seus lucros astronômicos, não transmite segurança aos funcionários.

O principal motivo da insegurança dos trabalhadores é a questão das metas. O Bradesco – assim como todos os seus concorrentes, aliás – ganha uma espécie de “licença para demitir” ao estipular metas extremamente difíceis de serem alcançadas.

O bancário de Lençóis demitido sem justa causa no fim de setembro, por exemplo, recebeu como justificativa para sua dispensa a famosa “baixa produtividade”. O trabalhador tinha mais de dez anos de banco.

A cobrança de metas cada vez mais elevadas é a principal causa de adoecimento entre os bancários – o que não é pouca coisa, já que a categoria é uma das campeãs em afastamentos por doenças psiquiátricas.

Sem porta giratória

Outra razão para a insegurança dos funcionários é que a agência de Lençóis não tem portas giratórias, assim como várias outras agências da região. Em Gália, um tempo atrás, um assalto durante o expediente fez mais de 30 reféns. Para o Sindicato, isso poderia ter sido evitado se a agência tivesse portas giratórias.

Filas enormes


Mas os problemas do Bradesco em Lençóis Paulista não se resumem à demissão injusta e à ausência de portas giratórias. O banco, que já teve duas agências na cidade, vive superlotado. Filas enormes se formam antes da abertura da agência. Os clientes ficam irritados e, muitas vezes, descarregam a raiva nos bancários, contribuindo para seu adoecimento.

O Bradesco tem todas as condições de não apenas manter seu quadro de empregados, mas também de gerar novos empregos. Em 2018 seu lucro cresceu mais de 30%, ultrapassando os R$ 19 bilhões, e no primeiro semestre cresceu quase 32%, chegando a R$ 11,86 bilhões.

Para o Sindicato, demissões sem justa causa são inaceitáveis! Basta!

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