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Acordo com MPT faz CEF convocar concursados

11/02/2019

Bancos: Caixa Econômica Federal

Em nível nacional, seja de forma individual, seja de forma coletiva, muitos dos aprovados no concurso de 2014 da Caixa Econômica Federal foram buscar na Justiça sua convocação.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região mesmo já conquistou pela via judicial a nomeação de oito concursados, e, fora esses, ainda há cerca de outros 30 aguardando a decisão final de processos também movidos pela entidade.

Para resolver esse impasse dos concursados, representantes da Caixa se reuniram com a procuradora Ludmila Reis Brito Lopes, do Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF) no último dia 4. Em nota publicada após a reunião, o MPT informou que a Caixa vai convocar os aprovados.

O concurso só continua válido até hoje por causa da atuação do MPT, que pediu a suspensão da validade dos concursos até o trânsito em julgado da ação. O número de aprovados a serem convocados ainda não foi divulgado.

A Caixa divulgou que o objetivo é convocar, de forma escalonada, “o maior número possível sem que ultrapasse os limites estipulados pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest)”, que fixou em 90 mil o número máximo de empregados na Caixa (hoje a Caixa conta com 86.334 funcionários).

A reunião com a procuradora também tratou da convocação de Pessoas com Deficiência (PcD). Segundo os advogados da Caixa, a instituição pretende convocar os concursados da lista de PcD em percentual superior aos 5% previstos no edital.

Para Ludmila Lopes, a atitude da direção da Caixa em procurar o MPT “é muito bem-vinda”, assim como a intenção de buscar a solução do conflito.

Em resumo, ficou acertado que a Caixa vai submeter a questão aos órgãos de governança, enquanto que o MPT buscará uma posição institucional para a definição dos termos de um possível acordo.

Para o Sindicato, é urgente a contratação de mais funcionários para a Caixa, principalmente por causa dos PDVs do ano passado (um em fevereiro e outro em novembro), aos quais mais de 2,9 mil empregados aderiram. É nas agêncais do banco federal que o problema das filas e da superlotação é mais visível.

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