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“BB + leve”: Banco avança com transformação de agências em lojas e coloca em risco vida de bancários e clientes

24/06/2022

Bancos: Banco do Brasil

O Banco do Brasil segue avançando com a transformação de agências em lojas, com enfoque na venda de produtos e na falta de segurança para os trabalhadores e clientes.

Na intranet do banco, em destaque, há o manual “Retirada de Vigilância”, que faz parte da proposta “BB + leve”. De acordo com o guia, para tornar as dependências das unidades mais leves e “otimizar a mão de obra para negócios”, as agências serão transformadas, passando por desativação e retirada física do terminal de caixa (TCX), instalação de terminais recicladores, terceirização dos abastecimentos dos terminais de autoatendimento, suspensão do serviço de vigilância armada e desativação da porta giratória com detector de metais.

Reestruturação

No começo de 2021, o banco anunciou uma nova reestruturação na instituição, com planos de desligamento voluntário e fechamento de agências, escritórios e Postos de Atendimento (PA). Na época, 145 unidades de negócios foram transformadas em lojas. Em Bauru, a agência localizada no bairro Mary Dota, em Bauru, foi uma dessas unidades modificadas.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região reafirma que as lojas do BB são sinônimo de precarização do trabalho e insegurança aos empregados e clientes. A entidade repudia a atitude do Banco do Brasil em tratar os funcionários como vendedores e, principalmente, a suspensão do serviço de vigilância e a retirada de dispositivos de segurança das unidades. Casos de violência são recorrentes em todo o país, após os bancos transformarem as agências em unidades de negócio. Em Bauru, inclusive, um bancário da agência Rui Barbosa, localizada no Centro da cidade, foi agredido por um cliente em abril de 2021. A agência não possuía portas giratórias.

Após o caso, o Sindicato cobrou do banco a urgente instalação do item, para que o controle de acesso fosse devidamente realizado e os trabalhadores pudessem exercer suas funções em segurança. O BB atendeu a reivindicação da entidade e de diversos bancários e instalou, no começo deste ano, as portas que haviam sido retiradas.

Bradesco

O Bradesco também tem reestruturado suas unidades e já retirou portas giratórias de segurança e demitiu agentes de segurança de diversos Postos de Atendimento Bancários. Em busca de combater essa situação, em maio, o Sindicato ajuizou ação coletiva para que o banco cumpra a legislação e garanta a segurança dos trabalhadores das agências digitais e de negócios. Também foi solicitado que a instituição pague adicional de periculosidade de 30% sobre os salários dos trabalhadores.

 

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