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1º ano de home office: mais segurança, menos saúde mental e física

Há um ano, diversos bancários de todo o Brasil tiveram que mudar a rotina e se adaptar ao home office para se protegerem da contaminação pelo coronavírus. Apesar do trabalho remoto fornecer mais segurança aos trabalhadores, a modalidade, em muitos casos, afetou negativamente a saúde mental e física desses funcionários.

Cobrança de metas abusivas, aumento da jornada de trabalho, aumento das contas de luz e água, dores nas costas, no pescoço e no ombro, são alguns dos fatores que têm desencadeado estresse, ansiedade, depressão e lesões físicas nos bancários.

Desde o começo da pandemia, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem lutado por acordos específicos com os bancos para tentar minimizar os efeitos do home office. Veja abaixo um resumo dos acordos já aprovados.

Itaú

O Itaú, após a aprovação do acordo de teletrabalho, regulamentou o home office de cerca de 38.000 trabalhadores. O acordo definiu que o bancário terá o compromisso de comparecer ao local de trabalho quatro vezes no mês; receberá ajuda de custo semestral, que não integra na remuneração, no valor de R$ 480,00, totalizando R$ 960 anuais; serão disponibilizados pelo banco equipamentos de trabalho; banco concederá valor proporcional do vale-transporte à necessidade de deslocamento presencial do trabalhador; os vales refeição e alimentação serão mantidos; a jornada será controlada através do ponto eletrônico e ficam garantidos os intervalos de almoço e descanso; recebimento de horas extras de acordo com o previsto na lei, não impactando nas 7ª e 8ª horas; entre outros.

Banco do Brasil

O acordo definiu que os bancários em home office irão receber do banco ajuda de custo no valor de R$ 80,00/mês; equipamento eletrônico corporativo, acessórios e cadeira ergonômica; serão mantidos os direitos aos vales refeição e alimentação e ao vale-transporte; a implementação de sistema de controle da jornada, para evitar que haja excesso de trabalho e “pedidos” fora do expediente; entre outros.

Bradesco

O acordo prevê ajuda de custo em dinheiro, mediante pagamento direto ou reembolso, no valor mínimo de R$ 1.080 pago de uma única vez, no primeiro ano, no prazo de até 60 dias a contar da formalização do teletrabalho, se não conceder em comodato a cadeira e no valor de R$ 960 no ano subsequente, que poderá ser pago de uma só vez ou parcelado em até 12 vezes, a critério do banco; ajuda de custo para aquisição de equipamentos de informática; entre outros.

Caixa e Santander

Mesmo depois de um ano de pandemia, a Caixa Econômica Federal ainda não apresentou uma proposta de acordo definitivo, no entanto, entre os itens já definidos estão a disponibilização de equipamentos e cadeiras em comodato; atenção médica à saúde com avaliação específica; ação educacional sobre trabalho remoto para gestores e empregados; mudança do presencial para o remoto “por iniciativa do empregado”; entre outros. A expectativa é de que o banco apresente a proposta final ainda nesta semana.

O Santander já fechou acordo de teletrabalho na Espanha, porém, no Brasil, a instituição se recusa a negociar com o movimento sindical e tem promovido demissões em massa em plena pandemia.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região espera que a Caixa e o Santander apresentem urgentemente um acordo que assegure uma série de direitos para os trabalhadores em regime de home office. Afinal, mesmo não estando expostos ao risco de contágio por coronavírus, esses trabalhadores estão dando o máximo de si e enfrentando os fatores negativos dessa modalidade de trabalho.

Apoio psicológico

Diante da quebra de rotina, isolamento e pressões que os bancários em home office estão vivendo há um ano, o Sindicato ressalta a importância desses trabalhadores buscarem acolhimento e ajuda profissional para que todo esse processo seja mais leve e suportável.

Por isso, a entidade destaca que oferece atendimento psicológico gratuito aos bancários sindicalizados, toda segunda-feira, das 17h às 20h, com a psicóloga Ana Letícia San Juan. Os atendimentos poderão ser presenciais (na sede da entidade) ou virtuais, dependendo da disponibilidade dos bancários de Bauru e região. Eles terão duração de 50 minutos e serão agendados de hora em hora, mas em caso de emergência, haverá tentativa de encaixe na agenda.

Para agendar um horário, ligue: (14) 3102-7270.

 

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