O Banco do Brasil divulgou, no último dia 11 de maio, que seu lucro no primeiro trimestre de 2022 foi de R$ 6,66 bilhões. O valor é o maior da série histórica do banco, apurada desde o primeiro trimestre de 2017.
No mesmo período do ano passado, o BB apresentou lucro de R$ 4,2 bilhões. Desta forma, o crescimento do lucro no período foi de 57,6%. O valor também cresceu em relação ao lucro do último trimestre, que foi de R$ 5,352 bilhões.
Independentemente do resultado, o BB segue promovendo injustiças contra bancários, os maiores responsáveis pela obtenção dos lucros recordes, já que são eles que estão na linha de frente do banco atendendo a população.
Injustiças
Nos últimos dias, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região divulgou a morte de um trabalhador do banco que possuía comorbidades e pegou Covid-19, após ser convocado a voltar a atuar de forma presencial, em Assis.
A entidade também protestou, na última semana de abril, contra a falta de pagamento de funcionárias terceirizadas de limpeza, na agência da Praça Rui Barbosa, em Bauru. O BB também tem fugido do seu compromisso com os aposentados oriundos da Nossa Caixa e permitido reajustes abusivos do plano de saúde do Economus, se negando a dialogar com os movimentos sindicais e fazer os aportes financeiros necessários para não deixar os trabalhadores entregues a sua própria sorte depois da aposentadoria. Ou seja, o lucro também é decorrente do descaso do banco com seu quadro pessoal.
No gráfico, é possível ver o lucro líquido ajustado do banco ao longo dos anos e constatar que não há motivos para privatização, assédio moral e mesquinharia com aposentados e terceirizados da limpeza do BB.