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62 bancários aderiram ao PAQ e PDE do Banco do Brasil em Bauru e região. Vagas não serão repostas

03/05/2021

Bancos: Banco do Brasil

Ao todo, 62 bancários de Bauru e região aderiram ao Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e ao Programa de Desligamento Extraordinário (PDE) do Banco do Brasil. De acordo com o banco, as vagas que esses trabalhadores ocupavam não serão repostas.

Em janeiro, o BB anunciou como parte de seu plano de reestruturação, seus dois programas de desligamentos voluntários. Além dos programas, o banco também anunciou o fechamento de 361 unidades – 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento – no primeiro semestre deste ano.

Segundo o banco, nacionalmente, 5.533 adesões aos programas de demissão voluntária foram validadas. Em setembro de 2020, de acordo com último balanço de resultados, o Banco do Brasil tinha 92.106 funcionários, queda de 1,9% em relação a setembro de 2019 (93.872).

Por conta dessa queda no quadro de funcionários, pela ausência de reposição dessas vagas e pelos fechamentos resultantes da reestruturação, os trabalhadores que ainda integram o banco têm sofrido com a sobrecarga de trabalho, e as agências do BB de todo o país têm registrado longas filas e aglomerações em plena pandemia de coronavírus, prejudicando também os clientes e usuários do banco.

Em Bauru, o reflexo da saída desses funcionários e do fechamento de agências pode ser notado nas filas que se formam diariamente na agência Rui Barbosa, localizada no Centro da cidade. Na semana passada, um cliente se revoltou com a demora no atendimento e, lamentavelmente, agrediu um bancário.

A adesão de 62 bancários de Bauru e região aos programas de demissão também abala o cofre do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, pois desses, 49 ex-funcionários eram sindicalizados. Apesar da perda, a entidade continuará auxiliando os trabalhadores e entrará em contato com todos para que eles possam se reunir com o Departamento Jurídico do Sindicato e ajuizar as devidas ações trabalhistas.

Para o Sindicato, o Banco do Brasil precisa repor urgentemente essas vagas. Sobrecarregar os trabalhadores com tamanha demanda e consequentemente, adoecê-los, em nome da “economia” do banco, é perverso e inaceitável!

 

 

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