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Mil dias da morte de Marielle Franco; nenhum culpado até agora

08/12/2020

Mil dias atrás a vereadora Marielle Franco – mulher negra, lésbica e nascida no Complexo da Maré – foi assassinada em uma emboscada no centro do Rio de Janeiro. No dia 14 de março de 2018, Marielle e seu motorista Anderson Gomes foram mortos por criminosos a mando de alguém ainda não identificado.

A pergunta: “Quem mandou matar Marielle?” ecoa por todo o país. No entanto, uma das frentes de investigação está travada diante de batalha judicial entre o Google e o Ministério Público do Rio.

A promotoria pediu que a empresa multinacional compartilhasse os dados de geolocalização de todos os usuários que, em um intervalo restrito, passaram pelo local onde o carro utilizado pelos supostos assassinos, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, foi visto pela última vez, em dezembro de 2018.

Além desses dados, a acusação quer achar pistas dos mandantes do crime através da identificação dos dispositivos que buscaram determinadas palavras-chave associadas a Marielle nos cinco dias anteriores ao assassinato.

Contudo, o Google se negou a fornecer as informações e foi derrotado em recursos apresentados no Tribunal de Justiça do Rio e no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em agosto. Agora, o caso será julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Os supostos assassinos, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, foram presos em 12 de março de 2019, a dois dias de o crime completar um ano, e hoje aguardam o julgamento do tribunal do júri, que depende de um recurso no TJ e não tem data para ocorrer. Segundo o Ministério Público, o profissionalismo do ato brutal cometido pelos respectivos, policial militar da reserva e ex-policial militar, ajudam a deixar o caso ainda mais complexo.

Apesar da demora em solucionar o caso, em maio, o STJ decidiu por unanimidade que o processo seguiria na Justiça estadual.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, os dados de geolocalização do Google serão fundamentais para clarear a investigação e precisam ser expostos urgentemente. Não há como medir a dor que os familiares de Marielle e Anderson estão passando nesses mil dias. O mandante precisa ser revelado e a justiça precisa ser feita!

Emilly e Rebeca

Emily Victória Silva dos Santos, 4, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, brincavam na porta de casa quando foram baleadas durante tiroteio no dia 4, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As crianças negras morreram na hora.

Segundo a família que perdeu as duas meninas que eram primas, a polícia estava envolvida na troca de tiros. Os policiais teriam atirado contra dois homens que estavam em uma moto. A corporação nega.

Até quando crianças, adolescentes e adultos negros serão assassinados por policiais, crime organizado e milícias? Basta! Justiça!

 

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